segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Teoria do Caos

caros leitores cada um de nós, em algum dia, já acordou e se deparou com um belo domingo ensolarado e então, planejou, de alguma forma, aproveitar da melhor maneira possível este dia, seja na praia, no clube, na fazenda, ou em qualquer lugar. Mas, com o passar das horas, o dia que até então parecia perfeito, vai ficando completamente coberto por nuvens, contrariando a todos, inclusive a previsão metereológica para aquele dia.
Segundo Corrêa (2002), esse acontecimento ocorreu devido ao “Caos”, que tem como sentido: desordem, confusão. O autor afirma ainda que por trás desta desordem climática existe ainda uma ordem escondida. Em outros processos que aparentam ser casuais, podemos encontrar uma certa ordem, como o quebrar de ondas no mar, o crescimento populacional, arritmias cardíacas, flutuação do mercado financeiro, entre outros exemplos. Assim, não podemos considerar esta, como uma teoria de desordem, mas sim, como uma teoria que busca no aparente acaso uma ordem própria determinada por leis precisas. Esta é, por mais confusa que seja, a Teoria do Caos: há ordem na desordem e desordem na ordem.
De acordo com Quaresma, Oliveira e Faria (2007), a Teoria do Caos é uma ciência recente, e também é considerada como a terceira grande revelação nas ciências físicas neste século.
Percília (2007), destaca que a investigação sobre essa Teoria, teve início nos anos 60, com o metereologista Edward Lorenz, que descobriu fenômenos que aparentavam serem relativamente simples, mas apresentavam um comportamento tão desordenado quanto a vida.
O mesmo autor ainda afirma que Edward Lorenz chegou a esta conclusão quando testava um programa computacional onde simulavam-se movimentos de massas de ar. Um certo dia, Lorenz teclou um dos números que fazia parte dos cálculos com algumas casas decimais a menos. Com essa alteração esperava-se uma mudança quase que imperceptível nos resultados obtidos. Mas, para sua surpresa, os resultados transformaram completamente o padrão das massas de ar. Para o metereologista era como se “o bater das asas de uma borboleta no Brasil causasse, tempos depois um tornado no Texas”. Com essas observações, ele formulou equações que mostravam esse efeito, denominado “efeito borboleta”.
Diante deste fato, podemos fazer uma importante observação: uma pequena alteração, por menor que pensamos ser, pode provocar uma diferença considerável, sendo capaz de modificar todos os resultados possíveis .

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