sábado, 24 de outubro de 2009

Mercantilização do Ensino Superior Brasileiro


Caros leitores, o que vimos nos últimos anos é algo vergonhoso para o ensino superior que é a famosa da mercantilização do ensino superior que transforma a educação em mercadoria, desrespeitando a educação como direito e responsabilidade do Estado como prescreve a Constituição Federal nos artigos 206 e 207. Logo leitores vocês lembram do antigo Mercantilismo, portanto é o nome dado a um conjunto de praticas económicas desenvolvido na Europa na Idade Moderna , entre o século XV e o final do século XVIII. subsequente ele voltou apartir de meados de 1960 com a ditadura militar que iniciou-se essa parte de mercantilismo só que voltado ao ensino onde antigamente não havia.
Dessa forma temos o ensino superior brasileiro banalizado,onde cada vez visando mais o lucro e menos o custo, essa doutrina vai se alastrando no seio do ensino superior brasileiro, provocando uma serie de enfraquecimento do ensino superior,um ponto dessa mercantilização seria o fato do pouco nível de mestres e doutores nas universidades, portanto o Ministério da Educação e Cultura(MEC) regulamenta uma meta de mestres e doutores , mas o que ocorre na vias de fato é que muitos dos estabelecimentos de ensino superior no Brasil estão abaixo desta meta, umas instituições chegam a usar como álibi se apoiando no desemprego estrutural , que seria basicamente aquele onde falta profissional qualificado capaz de exercer tal cargo, mas não passa de um sofisma, o que ocorre de fato seria onde portanto estas instituições de ensino superior preferem contratar especialistas na área do que atenderem essa norma pois , com um doutor a instituição paga dois especialistas e ainda sobra, mas tudo isso visando lucro e não mais a qualidade do ensino no Brasil, logo formando os chamados "falsos doutores", onde portanto o ensino se torna totalmente subjugado como o poder politico assim abafado ao poder financeiro, então temos assim um mercado de ensino como ate a Organização Mundial do Comercio (OMC) caracteriza-o.
Um breve conceito sobre a universidade atual segundo João dos Reis Silva Júnior em seu livro mercantilismo na educação superior brasileira “uma instituição prestadora de serviços, produtora e organizadora de dados para o mercado e formadora do indivíduo ativo e apático” (p. 64).


quarta-feira, 21 de outubro de 2009

VAMOS LÁ CAROS INTERNACIONALISTAS


Esse é um primeiro esforço de muitos a persistência e competência traz o sucesso, portanto não esqueça-te tu tornas eternamente responsável por aquilo que cativas, entretanto a vida extra curricular,conta sim para formação de um estudante.Esta chegando o período de eleição do CARI, gostaria de contar com a participação de todos internacionalistas.
Bom para aqueles que não sabem o que é o CARI (Centro Acadêmico de Relações Internacionais), seria basicamente o meio dos estudantes representados pelo Centro Acadêmico ,de lutar por seus direitos bem como lutar por melhorias para o meio estudantil.
O Centro Acadêmico é uma entidade que tem o papel de atuar no movimento estudantil e nas lutas diárias, com o objetivo de garantir a participação e a representação máxima dos alunos, alem de sempre acreditar que a principal tarefa do movimento estudantil é protagonizar as lutas em defesa de uma universidade de qualidade pra todos, além de apoiar e praticar ativamente dos movimentos sociais em defesa dos interesses estudantis.
bom esse seria um breve analize sobre seu papel,um abraço.

Só se vem bem com o coração, o essencial é invisível para os olhos, conto com todos vocês.


Tiago Berghahn

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Ética no século XXI

Um longo tempo sem escrever, já me sinto desacostumado e de certa forma desencorajado por esta lassidão. Hoje não estarei debatendo algum problema especifico, e sim a origem de todos os conflitos que possuímos na sociedade vigente. Se há conflitos, há um desentendimento, ou seja, uma ação que gera a reação e nos afeta de alguma maneira, o chamado “efeito borboleta”.
Agora de onde vem esta ação e como é caracterizada? Este é o paradigma de busca incessante para compreensão do comportamento humano, estudo direto da antropologia. Esse ato, separado que seja se junta com milhares e milhares formando nosso código de ética, se é que podemos dizer o que é de fato ética.
Já se passaram 26 séculos desde a maior invenção humana (grega), a democracia nos proporciona “liberdade” e é facilitadora do “contrato social” entre nos seres humanos, de forma que o homem não seja um lobo para si próprio, mas que consiga compreender as necessidades individuais de cada um.
Este “contrato”, conhecido como lei nos últimos séculos, é apenas uma regra geral que nos remete sem avaliação a um comportamento alienado, sem o devido respeito por nossas diferenças, sejam culturais, físicas ou ideológicas. A ética hoje nada mais é que um sinônimo de lei moral, que deve ser seguido ao pé da letra como sendo uma “lei maior”, nos ordenando a seguir a “conduta” sem questionar sé é correto ou não, ou seja, se é bom ou mal ao conjunto da sociedade, e aqui incluo meio ambiente e ser humano.
Solução ética para a uma conduta de ética? é impossível de se imaginar, como diz Savater, se soubéssemos a resposta todos as outras ciências, livros e resoluções desapareceriam numa explosão gigantesca. O problema se concentra em responder uma mesma pergunta, O que é ético para você? Certamente não seria o mesmo para mim. Portanto para concluir, e decidir que nada vou decidir, lhe deixo a velha parábola de um francês: “Não faça aos outros o que não queres que te faça”, tente entender os diferentes mundos e então efetuar sua ação, assim a reação terá um nível de previsibilidade que não o deixará “a ver navios”.