segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Ética no século XXI

Um longo tempo sem escrever, já me sinto desacostumado e de certa forma desencorajado por esta lassidão. Hoje não estarei debatendo algum problema especifico, e sim a origem de todos os conflitos que possuímos na sociedade vigente. Se há conflitos, há um desentendimento, ou seja, uma ação que gera a reação e nos afeta de alguma maneira, o chamado “efeito borboleta”.
Agora de onde vem esta ação e como é caracterizada? Este é o paradigma de busca incessante para compreensão do comportamento humano, estudo direto da antropologia. Esse ato, separado que seja se junta com milhares e milhares formando nosso código de ética, se é que podemos dizer o que é de fato ética.
Já se passaram 26 séculos desde a maior invenção humana (grega), a democracia nos proporciona “liberdade” e é facilitadora do “contrato social” entre nos seres humanos, de forma que o homem não seja um lobo para si próprio, mas que consiga compreender as necessidades individuais de cada um.
Este “contrato”, conhecido como lei nos últimos séculos, é apenas uma regra geral que nos remete sem avaliação a um comportamento alienado, sem o devido respeito por nossas diferenças, sejam culturais, físicas ou ideológicas. A ética hoje nada mais é que um sinônimo de lei moral, que deve ser seguido ao pé da letra como sendo uma “lei maior”, nos ordenando a seguir a “conduta” sem questionar sé é correto ou não, ou seja, se é bom ou mal ao conjunto da sociedade, e aqui incluo meio ambiente e ser humano.
Solução ética para a uma conduta de ética? é impossível de se imaginar, como diz Savater, se soubéssemos a resposta todos as outras ciências, livros e resoluções desapareceriam numa explosão gigantesca. O problema se concentra em responder uma mesma pergunta, O que é ético para você? Certamente não seria o mesmo para mim. Portanto para concluir, e decidir que nada vou decidir, lhe deixo a velha parábola de um francês: “Não faça aos outros o que não queres que te faça”, tente entender os diferentes mundos e então efetuar sua ação, assim a reação terá um nível de previsibilidade que não o deixará “a ver navios”.