terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Adesão da venezuela ao MERCOSUL


Caros leitores a adesão da Venezuela ao MERCOSUL já devia ter sido aprovada, pois argentina e Uruguai já votaram a favor, devemos levar em conta que muitos governos vão e vem, mas Estados ficam, devemos olhar a Venezuela como um Estado, um parceiro indiscutível ao Brasil e receber com mais apreço e não ficar entre pechinhas, se é ou não democrático. Portanto ao relatar que Celso Lafer, ministro das Relações Exteriores no governo FHC, que também foi ouvido pela Comissão, disse que incorporar a Venezuela ao Mercosul neste momento seria comprometer o bloco econômico porque não há democracia no país de Hugo Chávez e que o ingresso da Venezuela no Mercosul comprometerá a eficiência e identidade internacional do Mercosul temos então PSDB e Democratas se posicionando contra uma idéia de a Venezuela participar do MERCOSUL.
Não podemos esquecer que no momento em que a OEA aceita Cuba novamente, o Brasil não pode caminhar em situação contrária, contribuindo com o isolamento da Venezuela as preocupações com aspectos internos da Venezuela só podem ser atendidas dentro do Mercosul logo afirmo que estamos discutindo a entrada da Venezuela, e não a do presidente Chávez ao MERCOSUL a Venezuela seria um grande amigo econômico e político para o bloco além de dar maior legitimidade a o mesmo, logo à entrada da Venezuela no MERCOSUL marca a primeira expansão do MERCOSUL desde sua constituição através do tratado de assunção em 1991 assim enaltecendo o caráter de integração regional que seria o propósito do MERCOSUL, além de a Venezuela ser o único país do ocidente parte da OPEP e o quinto maior produtor de petróleo do mundo, portanto ao questionarmos a democracia dos outros, a onde esta a nossa, a famosa e velha democracia nos proporciona “liberdade” e é facilitadora do contrato social surgida com os gregos há séculos atrás. Onde um país totalmente patrimonialista, não sabe distinguir o publico do privado, se utiliza o publico para fins privado logo assim debilitando a maquina publica que se agoniza em um molde de democracia representativa sufocado pelo poder financeiro, onde uma população vive um parecer ser, puro status, logo assim é totalmente ludibriado, manipulado como se fossem fantoches, onde um ser humano é m animal e sem instrução é a penas um animal que se alimenta no seio do Estado de programas assistencialistas. Bom, por conseguinte essa sociedade nega a clamar por mudança, ou reformismo, pois esta sendo sufocada e manipulada pela economia liberal onde estão capitalizando o lucro em poucos e socializando o prejuízo em muitos um bom exemplo disto e a crise financeira internacional que nos aflige hoje. Conseqüentemente a política ficou obsoleta e se subjuga ao poder econômico liberal, a propriedade ilimitada é um grande mal ao mundo mais social, onde nem se quer fizemos uma reforma agrária mais igualitária, pois acostumamos desde o fim da segunda guerra mundial a chamarmos isso como democracia e ainda questionamos as dos outros, por tudo isso afirmo adesão da Venezuela já.

copenhagen 2009

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Vale a pena ....


Caro leitor gostaria de compartilhar com vocês um livro muito bom que acabo de ler
, muito essencial a um bom internacionalista que se preze, seria O Ponto de Mutação um livro de Fritjof Capra publicado em 1983 de capinha azul bem tímida, mas de um conhecimento fenomenal, o nome do livro foi extraído de um hexagrama do I Ching. Nele, Capra compara o pensamento cartesiano ao paradigma emergente no século XX. O primeiro é reducionista e modelo para o método científico desenvolvido nos últimos séculos. O segundo holístico ou sistêmico, vê o todo como indissociável; o estudo das partes não permite conhecer o funcionamento do organismo. As comparações são feitas em vários campos da cultura ocidental atual, como a medicina, a biologia, a psicologia e a economia. Ele também segue com mais dois livros o tal da física e a teia da vida para complementar o raciocínio, alem disto tem um filme baseado no livro ainda por sinal,para quem não gosta muito de ler eu sugiro,alem de ser bem divertido, onde um político estadunidense (Jack Edwards, interpretado por Sam Waterston) vai à França visitar um velho amigo poeta (Thomas Harriman, interpretado por John Heard). Lá, conhecem uma cientista (Sonia Hoffman, interpretada por Liv Ullman) e, juntos, tecem uma profunda discussão sobre questões existenciais.